por vezes, nos momentos rasgados da minha lúcida razão,
durante aqueles pequenos segundos em que não me tenho na mão,
toma conta de mim um medo cinzento,
que invade a alma, paralisa o corpo e sufoca o coração…
medo de, no bater dos segundos, me tornar rija, seca, amargurada…
de não reconhecer mais as vossas cores e assim asfixiar…
receio um dia acordar e não mais conseguir sonhar…
porque tudo é cinzento e não sinto o sol brilhar!
receio que ao deixar de sonhar, possa também, deixar de amar.
porque eu sou ao te sonhar, ao vos sonhar…
eu, que amo te amar, vos amar...
eu que vivo de amar...
pois só assim eu consigo respirar!
1 comentário:
Malika, estas tuas palavras rasgadas tocaram-me, sim porque a cabra Urbana também tem coração, e amar é preciso para conseguir-mos o equilibrio e encontrar a felicidade neste mundo descontrolado. 1 coiçe doce
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